Poesias ainda não publicadas – 2008

Durante um bom tempo dediquei-me assiduamente à escrita de poesias e crônicas. Muitas foram as vezes que freqüentei mesas de bares e filas de cinema para oferecer meus livretos, mas não me recordo a data precisa em que comecei a pensar sob a forma de versos. O fato é que, em mim, a poesia não teve tempo pra nascer. Brotou como que do nada, de observações involuntárias, fatos cotidianos e, sobretudo, do bater incessante das águas das dúvidas nos rochedas da incerteza, na mente de um adolescente.
Acho que o Mikerino, do livro Niara, é quem melhor exprime essa atividade: “Todos querem aprender a fazer poesia, mas esquecem que as lágrimas são o pano de fundo da história do poeta”.