Pivete – 2003

Ta aí. O Inácio entre a sátira e a ironia, tentando passar a limpo sua vida ainda que jovem – e a vida dos que já pode conhecer. É sempre bom ver um jovem questionando através da poesia – seu espaço de SER/VER, esperança e desespero. Acredito que muitas das poesias estão nascendo/sangrando, graças ao tempo de silêncio/tortura, que os jovens sobreviveram. Vale a pena saber o que se passa na vida dos jovens poetas, que arriscam uma profecia nesses tempos sem presente. Vai em frente, meu amigo, pois como disse Drummond:

“se você dançasse
a valsa vienense”
Não há dança, não há valsa, não há Viena.
Luis Sebastião
Poeta

Observação: Inicialmente foi publicado como “O Poder da Criação”, mas depois reeditado como “Pivete”. O fato é que eu já havia publicado os livros “As duas faces da vida” e “O poder da criação”. Na sequência participei de um concurso de poesia e fui classificado com a poesia, Pivete. Como já tinha uma boa produção e havia a demanda, juntei tudo em um só livro, chamando-o pelo nome da poesia mais conhecida.