Sal da terra brasis

Sal da Terra Brasis (1993)

Produced by Sidney Brito, recorded by Gospel Records, in 1993, Sal da terra brasis was our second album. O title is a direct reference to one of the best books I gave ever read: Em terras dos brasis, by Rev. Wadislau Martins Gomes. The song that names the album (Sal da

terra) wascomposedbymeandbyAndreievKalupniek,whilewewereatthehouseofRev. Alberto Reason, in Spokane, WA USA.

It was one of the first trips I did to the land of Uncle Sam, I was completely mesmerized with all the opportunities in the US, and also was awed by the beauty of Spokane. In a beautiful afternoon, while I went through an old photograph album, I found a photo of Rev. Alberto in the Amazon River, giving dental care to a local. At that moment, while I meditated in the life of that pastor, a thought came to my mind “how could someone leave such a good place, with economic stability, with so many life opportunities, to live amongst those poor people?” It was a contrast. I, a brazilian, wanted to live in the US. He, an authentic american citizen, left all behind to live amongst those in need and thus show the love of Jesus. Now that you know the story, the lyrics from Sal da terra will make more sense.

Amor de mulher

AMOR DE MULHER

Gláucia de Carvalho/João Inácio

Ah, um amor tão grande
E intenso ardor.
Pra fazer valer toda vida.
De côr, com cheiro, suor, valor.
Amor, és meu, minha vida

Vem,
Não te afastes de mim.
Tua carne é um pedaço de mim.
Tua vida é minha vida.
Delícias de corpo e paixão.

Meu amor, com você eu vejo meu Deus.
Amor, benção e união.
Ah! teu aroma é tão doce de afeto.
Vem prá mim até sentir minha dor.
Amor, és meu, minha vida.

Anseio antigo

ANSEIO ANTIGO

Gláucia de Carvalho/Wadislau M. Gomes/João Inacio

Dá-me um irmão que saiba amar
De lábios que construam a verdade
De olhos que desvendem par a par
Os rumos da justiça e bondade

Dá-me uma mão que queira me afagar
Que queira ter no calor das minhas mãos
O alimento, o acalanto, pra cessar
A dor de suas lágrimas.

Oh, dá-me um irmão a quem eu ame
Sem egoísmos e sem competição.
Que com Deus queira ser um.
Que em Deus seja mais um
Com amizade e lealdade a espantar
O frio dos corações.

Dá-me um irmão que seja meu amigo
Sem que despreze os demais irmãos
Pra que o amor quando for antigo
Inspire a união de outras mãos.

Filosofia não basta

FILOSOFÍA NÃO BASTA
Gláucia Carvalho/João Inácio Neto

Tem hora que só (sua) filosofía não basta,
Quando a fome aperta, quando o salário é incerto e
Quando o filho que não se quis, vem.

Tem hora que só filosofía não basta,
Se o “doutô” desacredita,
Quando a vida é maldita e
Quando noite após noite o sono não vem.

Tem hora que só filosofía não basta,
Quando o diabo aparece,
Quando o crime acontece e
Quando o grito de justiça emudece e não vem.

Nessa hora
Tem que ter o poder de Deus,
Tem que ter a misericórdia de Deus,
tem que ter a glória de Deus,
Tem que ter Deus.

Louco

LOUCO
João Alexandre Silveira, Guilherme Kerr Neto e Wesley Vasquez

A vida, minha vida era muito doida,
Baseado noite e dia.
Baseado nessas coisas Que eu te digo:
Sai dessa, ô meu Que, é mais do que vazia.
O homem vai e vem nessa procura
e não se encontra
Sai dessa “lontra” e volta pro que é seu.
Pois Deus quando te fêz,
não te criou prá isso.
Sai dessa, ô bicho! Onde se perdeu?

Louco, essa noite pedirão a tua alma.
Vem com calma, sai do trauma,
Tem alguém batendo palma
Por te ver assim.
É, de que valeu a tua vida desvairada?
Pé na estrada deu em nada
E a mochila carregada com os pecados teus.

Bem mais louco do que tudo
que você já conheceu
É o amor daquele que na cruz morreu.
Perdoando seus pecados
nova vida ofereceu
Pra tirar dessa loucura gente como você e eu.

Memórias do Éden

MEMÓRIAS DO ÉDEN
Joe Amado

Eu inda lembro
de alguns dos bons momentos
Tantas alegrias
que guardei daqueles tempos.
Muitas foram as vezes
que expressaste gratidão
E em troca disto
tinhas minha proteção.

Mas tu fostes embora
pra tentar viver sem mim.
E te vejo agora
tão sozinho e longe assim.
Lágrimas escorrem
e não consigo entender
Se nunca falhei,
porque então fostes me esquecer?

Volta filho meu,
se ainda posso
te chamar assim.
Não importa o que passou
Te amo, te quero
e te aceito assim.

Mas tu fostes embora…

Não sou famosa, e daí?

NÃO SOU FAMOSA, E DAÍ?
Raul Jr./João Inacio

Eu nunca fui famosa ou milionária
Famosa ou milionária mas eu sei
Que sou uma cidadã do céu.

Eu nunca subi a rampa
do planalto federal
Também nunca discursei
no congresso nacional.
Eu nunca beijei o papa
nem no rosto, nem na mão.
Nunca apliquei na bolsa
um golpe no meu irmào.

Eu não sou gente famosa
e acho que nunca serei.
Acho a vida mais gostosa
dessa forma que encontrei.
Vivo a vida simplesmente,
aprecio a minha gente,
Minha tchurma, meus amigos,
isso ai é que é riqueza.

Eu nunca fui…

Eu jamais cantei no Jô,
nem fiz show com o Caetano.
Nunca apareci na Globo,
nunca vi um marciano.
A montanha que escalei
foi o morro do borel
Nunca fui com um astronauta
ver a terra lá do céu.

Eu nunca fui…

“A tua graça me basta
o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”

O ser crente

O SER CRENTE
João Inácio & Ranúzia

Esse sambinha e dedicado à todo aquele
que almeja ser o protótipo do estereotipo da perfeição,
mas que no fundo não são nada.

Sempre vem aquela pessoa dizer:
Ser crente é ser careta e cafona
Porque vivem fechados dentro de uma igreja
E nem pro mal fazem mal.

Crente, tem que viver é lá fora
Pro mundo não dar as costas, ir embora.
Viver conforme pede a verdade
Sem jeitões, maldições.

Tem que ter uma palavra amiga a dizer.
Ser crente é tá com Cristo na onda
É viver tendo a verdade
E acima de tudo é ter Jesus
Na direção.

Sal da terra brasis

SAL DA TERRA NA TERRA DOS BRASIS (A CANÇÃO)
Andreiev Kalupniek/João Inácio

São tantas as vozes vindas de um só coração.
São tantos os choros, risos,
Tão fracos todos sonhos são.

São raças, palavras, vidas secas sem fim.
Estão a esperar, atônitos, crônicos,
A fugir do pensar.

Sim, eu quero ser o sal da terra
Na terra dos brasis.
Que o fruto da terra também seja o fruto
Da semente plantada com sangue na cruz.

O amor de Jesus é um mistério de raça e de dor.
Cristo é bem mais que linguagem
D´Êle é o inteligível amor.

Um João de Deus

UM JOÃO DE DEUS
Andreiev Kalupniek/João Inácio

Não nasci fala mansa,
Nem com gritos rompantes,
Nem com frases bem feitas,
Pra poder explicar.

Não nasci vida ganha,
Nem “pro mundo da lua”,
Nem com cabelos loiros,
Causar boa impressão,
Não foi comigo, não.
Vida, irmãos e trabalhar.

Sim, nasci cara suja, de quem parte prá luta.
De quem briga na terra e dela tem que viver.
Nasci com o dom da vida,
dada pelo Senhor da vida e da morte.
Isso é o que de mim ninguém pode tirar.
Só Deus pode tirar!

Eu nasci prá viver a amizade e prá ser
Como um bom amigo ao outro se deve ser.
Eu nasci prá gostar de olhar para tras
E meio alegre e triste
Sorrir ao relembrar sabendo

Que eu nasci prá ter cara de João e de José.
Dar o pão da vida e o de farinha, também.
Prá fazer, por amar, sem interesse ou por culpa.
Só porque o Senhor mais que a vida me amou.
Mais que tudo o que eu quero
Ser como meu Senhor.